sexta-feira, 4 de março de 2011

Trabalhadores em educação decidem pela suspensão da greve Em assembléia realizada na manhã desta sexta-feira, 04 de março, na Praça da Bandeira, os tr

Os trabalhadores em educação do Estado do Piauí decidiram suspender a greve da categoria. A decisão foi tomada em assembléia realizada na manhã desta sexta-feira, 04 de março, na Praça da Bandeira. A assembléia contou com significativa participação dos servidores, que analisaram a continuação ou não do movimento grevista.

Foi realizada uma votação e a maioria dos trabalhadores decidiu suspender a greve e voltarem às salas de aula. “A proposta do governo não era a que estávamos esperando, mas já é um avanço. Eu acho que nós devemos retornar as aulas e deixar o sindicato continuar a negociação da questão da regência, do adicional e das outras reivindicações. Acredito que nós, como educadores, temos que pensar nos nossos alunos e nos pais que não têm condições de pagar escolas e estão vendo seus filhos em casa porque os colégios estão parados”, declarou a professora Maria Alcina.

Para o professor de História, Evandro Moura, a greve foi bastante positiva. “Quando começamos a greve ninguém esperava que o governador Wilson Martins, considerado um trator, fosse ceder. E após 18 dias de greve ele cedeu. Vai pagar o piso nacional de 1.187,08 e mais o retroativo. Esse não é um salário que um professor merece, mas é alquilo que nesse momento o governo quer pagar. No governo passado do Wellington Dias, passamos oito anos só perdendo os direitos da categoria. Concordo com o fim da greve, porque temos que respeitar as leis. O governo está cumprindo a lei do piso, que não é o ideal, mas ele está cumprindo. Então acredito que paramos no momento certo”, afirmou Evandro.

De acordo com o secretário geral do SINTE-PI, Antônio Ferreira, esse era o momento certo de encerrar a greve. “Temos que garantir esse aumento de 15% no contracheque. Pior é voltar sem nada. Vamos continuar em estado de greve, lutando por mais melhorias como os 15% dos técnicos em educação, o aumento da regência que está congelada há mais de 2 anos e outras reivindicações. Não saímos dessa greve perdedores, saímos vitoriosos. Achei que o movimento grevista foi proveitoso”, pontuou Antônio.

“Estamos encerrando a greve após 18 dias. Uma greve vitoriosa, com conquistas para a categoria, embora não vencendo todos os pontos da nossa pauta, por isso que a decisão dos trabalhadores aqui foi suspender o movimento, mas continuar em estado de greve. Isso significa que nós vamos acompanhar a votação do projeto do piso na Assembléia Legislativa, que o governo se comprometeu em enviar após o carnaval. Um piso que corresponde a um aumento de 15, 85% para o professor classe A em nível médio. Iremos negociar com o governo esse mesmo percentual para os técnicos de nível médio na data base, que é para o mês de maio. Considero que a votação para a suspensão do movimento foi expressiva. A categoria está de parabéns e a nossa luta continua, disse a presidente do SINTE-PI, Odeni de Jesus.

Os trabalhadores em educação voltarão ao trabalho na próxima quinta-feira, dia 10 de março, com a garantia que a categoria continuará mobilizada para acompanhar o cumprimento das negociações assumidas pelo governo do Estado do Piauí. A categoria está disposta a reiniciar a greve, caso o governo não honre com os compromissos assumidos. O momento é de continuarmos unidos, atentos na luta, intensificando as negociações para garantirmos os nossos direitos.








Autor/Fonte: ascom SINTE-PI

Assembléia Geral em Luzilândia


Os Trabalhadores em educação de Luzilândia fizeram uma Assembléia Geral no Auditório do SINTE hoje as 9:00 para avaliarem a proposta do reajuste do piso dos professores, apresentada pelo Secretário de Educação. Na Assembléia ficou decidido aguardar o resultado da Assembléia Geral que no mesmo horário estava acontecendo em Teresina.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Greve na Educação só será suspensa com proposta por escrito Na Audiência o secretário Atila Lira se comprometeu apresentar a proposta até amanhã meio

Enquanto o governo não apresentar uma proposta por escrito aos trabalhadores em educação da rede pública estadual a greve não será suspensa. A deliberação foi tomada em assembléia geral da categoria realizada na tarde desta quarta-feira, 02 de março, no pátio da Assembléia Legislativa. Uma nova assembléia foi marcada para sexta-feira, dia 4 de março, às 9 horas no Teatro de Arena da Praça da Bandeira.

Ainda na tarde desta quarta-feira também foi realizada uma audiência pública no Plenarinho da Assembléia Legislativa para discutir a greve na educação. O secretário de Educação, Atila Lira se comprometeu em apresentar uma proposta por escrito para a categoria até meio dia desta quinta-feira, 03 de março. Dentro das negociações ficou acertado o pagamento do piso, retroativo a janeiro, no valor de R$1.187,97 para os professores classe A, nível médio, período inicial; reajuste dos técnicos da educação para definição na data base no mês de maio; reajustar regência, gratificação dos diretores e secretários também em maio; fazer lotação de professores e estruturar melhor as escolas para oferecer uma educação de qualidade para todos.

A presidenta do SINTE-PI, Odeni Silva considerou a audiência positiva, pois abriu o canal das negociações com o governo. “ Nós agora vamos aguardar as tabelas para então nós posicionarmos em definitivo sobre a nossa greve. A audiência foi muito importante, pois o secretario Átila se comprometeu junto aos deputados encaminhar o projeto de reajuste logo após o carnaval e também reavaliar o Plano de Cargos e Carreira da educação ”. Afirmou Odeni Silva.

Da audiência pública para discutir a greve na educação estiveram presente os deputados: Evaldo Gomes, Belê Medeiros, Themistocles Filho, Cícero Magalhães, Gustavo Neiva, Juliana Moraes Sousa, Margarete Coelho, Kleber Eulálio, Ismar Marques, Liziê Coelho e Nerinho.



AUMENTO DO PLAMTA



A direção do SINTE-PI também cobrou dos deputados uma posição sobre o reajuste do PLAMTA alegando que nenhum servidor recebeu aumento salarial e portanto não admite qualquer alteração no valor cobrado pelo PLAMTA. A deputada Belê Mederios, do PSB informou que o presidente do IAPEP, Flávio Nogueira esta sendo convocado pela AL, dia 16 de março, para explicações sobre o funcionamento do órgão e consequentemente sobre a administração dos planos de saúde. O SINTE-PI também criticou o péssimo serviço prestado pelos planos administrados pelo IAPEP.

terça-feira, 1 de março de 2011

Em assembléia, trabalhadores em educação decidem pela continuação da greve Uma nova assembléia geral foi marcada para quarta-feira, dia 02 de março, l

Os trabalhadores em educação do Estado do Piauí se reuniram em assembléia geral, na manhã dessa segunda-feira, 28 de fevereiro, para avaliar a greve da categoria, que já entrou na terceira semana. A mesma ocorreu no pátio da Assembléia Legislativa do Piauí e, a deliberação é pela continuidade do movimento até que o governo apresente um proposta concreta. Uma nova assembléia geral foi marcada para quarta-feira, dia 02 de março, logo após a audiência pública que vai acontecer às 15 horas, no pátio do Plenarinho da Assembléia legislativa.
De acordo com o professor Chicão, os trabalhadores em educação querem uma proposta por escrito e, a greve só vai acabar quando o governador Wilson Martins tomar uma posição em relação ao piso salarial da categoria. “O governo estadual disse que só iria negociar depois que o piso fosse fixado. O governo federal fixou o piso e até o momento o secretário Átila Lira, nem o governador Wilson Martins se pronunciaram se vão cumprir ou não o piso nacional da educação. Por isso, as escolas irão continuar paradas e os trabalhadores em greve”, declarou Chicão.

A professora Ilma Lustosa disse que já está cansada das promessas do governador Wilson Martins. “O governo só faz falar, e em palavras nós não acreditamos mais. Nós queremos é papel registrado na nossa mão. Nós não acreditamos mais nas promessas do governador, queremos o que ele diz em papel assinado. Enquanto isso não acontecer, nós vamos continuar na luta”, afirmou Ilma.

Após a assembléia, os trabalhadores partiram em passeata até o Palácio de Karnak, para reclamar mais uma vez do descaso do governador Wilson Martins com a educação piauiense.

Em frente ao Palácio, os manifestantes protestaram contra a arbitrariedade do governo, que se recusa a receber a categoria para negociar. “Estamos aqui numa manifestação pacífica, porém de enfrentamento contra esse governo autoritário, que não quer negociar. Viemos aqui para dizer que queremos que o piso seja cumprido. Nós queremos voltar a trabalhar, mas o governo tem que dá condições mais dignas de trabalho para nós”, disse o secretário de finanças do SINTE-PI, Manuel Rodrigues.

AUDIÊNCIA PÙBLICA

A audiência pública que estava marcada para esta segunda-feira, dia 28 de fevereiro, foi adiada para a próxima quarta-feira, dia 02 de março. A mesma ocorrerá na assembléia legislativa, a partir das 15 horas. Após a audiência, acontecerá mais uma assembléia dos trabalhadores para discutir sobre a greve.